O mapa de risco é uma ferramenta visual usada para identificar e comunicar riscos presentes em qualquer ambiente de trabalho, sejam fábricas, escritórios, hospitais, indústrias, etc.
Ressaltando que esses riscos podem ser de diversas naturezas, incluindo riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Embora a obrigatoriedade do uso tenha sido retirada pela NR 5 em 2022, ele continua a desempenhar um papel importante na segurança e saúde no trabalho.
Sendo assim, siga lendo o post e saiba como essa ferramenta pode ser útil para sua empresa.
Essa ferramenta permanece sendo uma ferramenta de conscientização e prevenção, mesmo após a retirada da exigência legal.
Ele auxilia na compreensão coletiva dos perigos do ambiente de trabalho, sendo um complemento para outras práticas de segurança, como o Diálogo Diário de Segurança (DDS).
Por meio dessa comunicação visual simplificada, os trabalhadores e gestores podem identificar rapidamente os riscos, o que ajuda na tomada de decisões preventivas.
A maior vantagem do mapa de risco é, sem dúvida, o seu caráter participativo.
Ele facilita o reconhecimento dos perigos pelos funcionários, permitindo que participem ativamente na criação de um ambiente de trabalho mais seguro.
Dessa forma, temos aqui uma abordagem que fortalece a cultura de segurança e faz com que todos estejam alinhados na busca por melhores condições de trabalho.
Em resumo, o mapa de risco é projetado para representar graficamente o local de trabalho, destacando as áreas de riscos com círculos coloridos.
Cada cor no mapa corresponde a um tipo de risco, e o tamanho dos círculos reflete a intensidade e abrangência do risco.
Isso nos possibilita ter uma compreensão visual imediata dos pontos críticos no ambiente.
O mapa de risco surgiu na Itália em 1960, quando engenheiros focados em melhorar a segurança no trabalho desenvolveram essa ferramenta para identificar e mitigar riscos.
No Brasil, sua adoção cresceu nas décadas de 1970 e 1980, em resposta à crescente industrialização e aos altos índices de acidentes de trabalho.
Mesmo com a desobrigação imposta, o uso dessa ferramenta continua sendo uma prática eficaz de prevenção em diversas indústrias e setores de serviços.
A utilização do mapa de risco é justificada pela sua eficácia em identificar e comunicar os perigos no ambiente de trabalho, independentemente do tipo de atividade.
Ele não só informa, mas também promove a adoção de medidas preventivas que podem reduzir o índice de acidentes e doenças ocupacionais.
Um mapa de risco bem elaborado funciona como um lembrete visual constante que reforça o comportamento seguro entre os trabalhadores e também é de fácil entendimento.
Por fim, não podemos esquecer que se trata de uma ação com baixo custo, o que é importante para as empresas.
Criar um mapa de riscos eficaz exige um processo estruturado, que assegure que todos os perigos sejam corretamente identificados e representados. Veja os passos principais:
Inicialmente, identifique e classifique os riscos em categorias, como:
Este passo é imprescindível para garantir que o mapa seja completo e reflita todos os perigos existentes.
Em seguida, deve-se dividir o ambiente de trabalho em áreas menores para facilitar a identificação dos riscos em cada seção específica.
Isso facilita tanto na etapa de identificação quanto na etapa em que os trabalhadores são informados sobre os resultados.
Realize observações detalhadas no local e converse com os trabalhadores para coletar informações sobre os riscos.
Sendo breve, trabalhar com fotos e anotações detalhadas pode ser útil para uma análise mais completa.
O próximo passo é analisar como os trabalhadores interagem com o ambiente, as máquinas e os processos.
Este conhecimento ajuda a identificar riscos que podem não ser tão evidentes, mas relevantes para a segurança.
Inclusive, se sua empresa seguir as regras da NR 12, fica mais fácil lidar com os perigos relacionados às máquinas e equipamentos.
Posteriormente, registre os riscos identificados, especificando sua gravidade e área de abrangência. O diagnóstico deve considerar riscos imediatos e de longo prazo, garantindo uma representação completa.
A identificação dos riscos requer uma análise minuciosa das operações e condições de trabalho. Isso envolve tanto a observação direta quanto a interação com os trabalhadores.
Além disso, promover discussões com os funcionários durante a elaboração do mapa pode revelar perigos que não estavam visíveis, aumentando a precisão do mapa de risco.
Mesmo não sendo obrigatório, muitas empresas optam por usar o mapa de risco, justamente por conta dos seus que incluem:
Nesse caso, a sinalização ajuda a planejar treinamentos específicos e também a distribuição de EPIs.
Mesmo após a retirada da obrigatoriedade, o mapa de risco continua sendo uma ferramenta indispensável quando o assunto é segurança no ambiente de trabalho.
Em suma, porque ele facilita a identificação de riscos, aumenta a conscientização e ajuda a implementar medidas preventivas.
Dessa forma, empresas podem continuar a proteger seus trabalhadores e manter um ambiente seguro e saudável.
E você? Ainda não usa essa ferramenta? Converse com nossa equipe e descubra como isso pode gerar economia em sua empresa!